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Adriano Schmidt

Anotações sobre roteiro, cinema, séries e comédia

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The Screenwriter’s Problem Solver – Chapter 7 – The Nature of Dull (A Natureza do Tédio) – Resumo

Posted on 06/04/201906/04/2019 by adrianoo

Observação: Fiz um resumo em português do livro “The Screenwriter’s Problem Solver” do “Syd Field”. Este é apenas um capítulo, veja o resumo dos outros capítulos em: The Screenwriter’s Problem Solver – Syd Field – Resumo

Se você leu seu roteiro e está chato e maçante, o que você faz?

Você precisa de personagens ativos e fortes, combinados com uma narrativa visual e única que move a história para frente.

Ações fortes e personagens fortes. Isso é o que faz um bom roteiro.

Boa escrita é conseguir fazer o leitor continuar lendo e virando páginas.

O fundamento de qualquer bom drama é conflito.

Conflito pode ser interno ou externo. Os personagens na cena precisam estar em conflito com alguém ou com algum coisa.

Sintomas

Você deve ficar atento aos sintomas. Qualquer coisa que parece errada pode ser um sintoma de um problema, então você o identifica e o resolve.

O roteiro parece lento ou pesado ou não acaba nunca? Os personagens soam todos iguais? Tudo são sintomas.

Se sua premissa dramática parecer fraca e não muito bem definida nas primeiras 10 páginas, provavelmente seu setup está fraco. E se for muito rápido também pode omitir informações necessárias dos personagens, o que não é bom.

O início não pode nem ser tão rápido que não conhecemos os personagens, nem tão demorado e cheio de diálogo.

Um roteiro com 26 personagens apresentados nas primeiras 10 páginas não é bom. É muita coisa para o leitor acompanhar. Corte alguns e foque mais no protagonista.

Verifique se todas as cenas tem relação com a necessidade dramática da história. Uma cena sempre tem que cumprir um desses dois objetivos:

  • Avançar a história.
  • Revelar informações sobre o personagem principal.

Você não deve gastar tempo escrevendo cenas que não tem pay off. Tudo que você faz o set up, tem que ter pay off.

Outra sintoma de tédio é quando os acontecimentos não são críveis, ou parece tudo muito previsível ou forçado/maquinado, ou sabemos que as pessoas não reagirem daquela maneira.

Muitas vezes é pq a necessidade dramática não está bem definida, ou tudo está se resolvendo fácil demais.

Tem um termo “willing suspension of disbelief” que é algo como “sério meu?”. É aquele momento que você lê e você não compra a ideia. Não que seja impossível, mas que é impossível no universo criado da história.

Se o personagem é fraco ou reativo. Crie um incidente que force o personagem reagir revelando algo do personagem.

Não crie uma cena de forma direta e óbvia. O principal ingrediente do drama é o inesperado.

Você espera uma coisa, e outra acontece.

Regra geral: Entre tarde e saia cedo.

Um importante ingrediente de criação de personagem é achar a melhor forma de apresentá-lo. A primeira cena que ele aparece.

Outras coisas

O uso de cross-cutting é muito útil. Vivemos num mundo de multimídia e no nosso tempo de atenção é menor! Fazer crosscut de uma história para outra ajuda a manter a pessoa conectada.

O autor diz que escrever para televisão é diferente de filmes, pois na TV você precisa explicar tudo, ele diz “Televisão é um grande comercial com programas no meio”… Mas o livro é de 1998, muita coisa mudou de lá pra cá na TV e nas séries.

Nunca escreva um parágrafo com mais de 4 linhas. Nunca!

Tem que ter muito espaço em branco na página, isso é bonito de ver.


Próximo Capítulo: http://adrianoo.com/the-screenwriters-problem-solver-chapter-8-too-much-too-soon-muita-coisa-ja-no-inicio-resumo/

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