Observação: Fiz um resumo em português do livro “The Anatomy of Story” do “John Truby”. Este é apenas um capítulo, veja o resumo dos outros capítulos em: The Anatomy of Story – John Truby – Resumo
Plot é a junção de várias linhas de ação ou conjuntos de eventos onde mostra toda a história do início ao fim.
É a combinação do que acontece e como os eventos são revelados para a audiência. O plot depende de como você segura ou revela informações. É o gerenciamento do suspense e do mistério deixando o leitor elaborar, pois você dá sinais para ele ler, mas sempre ameaçando uma interpretação errada.
Às vezes um único evento em plot pode destruir toda a história.
Organic Plot (Plot Orgânico
O plot orgânico deve:
- Levar o herói à mudança.
- Ter todos os eventos conectados
- Ter apenas eventos essenciais, no tamanho e ritmo adequados
- Ter ações vindo dos personagens e não algo imposto pelo autor.
Edgar Allan disse “Em um bom plot, nenhuma parte pode mudar de lugar sem estragar o todo”.
Plot Types (Tipos de Plot)
O herói pode tomar ações, ou aprender algo. Os tipos de plot se divem com base nisso:
The Journey Plot (O Plot da Jornada)
O herói vai numa jornada onde encontra múltiplos oponentes, derrota todos eles e volta pra casa.
Cada vez que ele derrota um oponente, pode ter uma pequena mudança.
Um perigo é que como o herói derrota um oponente, depois vai para outro lugar e derrota outra, soa episódico. É difícil trazer de volta os personagens que o herói encontrou no início da jornada.
Tom Jones (1963), em uma jornada cômica, usa uma estratégia para resolver isso. Primeiro ele esconde quem é o protagonista no início, e manda todos os personagens para o mesmo lugar, o que cria um efeito de funil fazendo o protagonista encontrar eles novamente.
The Three Unities Plot (O Plot de Três Unidades)
Unidades do plot: Tempo, lugar e ação.
Nessa técnica: A história se passa em 24 horas, em uma locação e segue apenas uma linha de ação.
Por ser pouco tempo limita o número e força das revelações. Às vezes só é possível uma grande revelação.
Se você quer um plot melhor, tenha mais revelações durante a história.
The Reveals Plot (O Plot das Revelações)
Geralmente um só lugar (nem que esse lugar seja uma escola ou uma cidade).
Herói tem familiaridade com os oponentes, mas algo sobre ele está escondido do herói e da audiência. E os oponentes são habilidosos para conseguir o que querem.
Assim tem várias revelações durante o plot. Por isso esse tipo de história é popular. As pessoas gostam de surpresas nas histórias.
Combining Two Plot Types (Combinando Dois Tipos)
Dickens combinava o Reveals Plot com o Journey Plot, mas isso é muito difícil de fazer. Em uma jornada você conhece várias pessoas, mas pouco delas. Em uma Reveals Plot você conhece poucas pessoas, mas sabe muito delas.
Antiplot (Antiplot)
Histórias que desdenham plot. Como L’Avventura que é uma história de detetive que nenhum crime acontece e nada é resolvido.
Outros Exemplos: Ulysses, Last Year at Marieband, Waiting for Godot, The Cherry Orchard, The Catcher in the Rye, Tristam Shandy.
Nessas histórias é expressado mais as sutilezas do personagem.
Formas de fazer isso: Ponto de vista, trocando narradores, estrutura de história em branches, ou não usar cronologia.
Genre Plot (Plot de Gênero
Tipos de histórias com personagens, universos, símbolos e plots pré-definidos.
A audiência geralmente sabe o que vai acontecer em cada tipo de história, então apenas particularidades vão surpreender.
Multistrand Plot (Plot de Várias Vertentes)
Utilizado em séries: Cada história (ou episódio) tem de 3 a 5 plots. Cada plot é guiado por um personagem dentro de um grupo (geralmente pessoas de uma organização como um distrito policial ou um hospital).
E o storyteller vai fazendo crosscut entre os plots.
É melhor quando todos os plots são uma variação do mesmo tema, e o crosscut dá um choque no momento que duas cenas de plots diferentes são colocadas em seguida.
Creating an Organic Plot (Criando um Plot Orgânico)
Leia seu designing principle, sua theme line, symbol line, escolha se vai ter um narrador ou não, e use os 22 passos (que serão mostrados adiante).
E decida se vai usar um mais gêneros e se usar, use os beats específicos daquele gênero.
Twenty-Two-Step Story Structure (Estrutura de História em 22 Passos)
Passos que mostram como contar sua história de forma mais dramática. É um mapa de todo o seu plot permitindo vc construir sua história em com base em algo sólido.
Uma história precisa ter pelo menos os 7 passos já apresentados (até um comercial de 30 segundos precisa deles). Mas uma história mais completa use os 22.
1. Self-Revelation, Need, and Desire (Autorrevelação, Necessidade e Desejo)
O que o herói vai aprender no final?
O que ele sabe e acredita no início?
E sobre o que ele está errado no início? Ele só pode aprender se estiver errado sobre algo.
2. Ghost and Story World (Fantasma e Universo da História)
Ghost (Fantasma)
Backstory é tudo que aconteceu ao herói antes da história começar. Mas a audiência não quer saber tudo, quer saber o essencial.
Ghost é um evento do passado que ainda assombra o herói. É uma ferida aberta, geralmente a fonte da fraqueza moral e psicológica do herói.
Ghost pode ser também o oponente interno, um grande medo que prende ele de fazer algo.
Tenta esconder o como e o porquê do ghost. Não jogue um monte de informação na primeira página do roteiro.
Quando o herói começa a história num mundo paradisíaco, ao invés de preso em algo, ele não tem ghosts.
Às vezes o evento que gera o ghost está nas primeiras cenas, mas é mais comum ter um outro personagem explicando o ghost do herói em algum momento no primeiro ato.
Story World (Universo da História)
Veja o capítulo 6 para mais detalhes: http://adrianoo.com/save-the-cat-chapter-6-the-immutable-laws-of-screenplay-physics-resumo/
3. Weekness and Need (Fraqueza e Necessidade)
Herói deve ter fraqueza psicológica e pode ter fraqueza moral (algo que afeta outras pessoas)
Necessidade: Aquilo que o herói precisa atingir para ter uma vida melhor.
Problema: Problema ou crise que o herói está passando logo no início da história. Geralmente é fruto da fraqueza do personagem.
Openings (Aberturas)
Community Start: Herói vive num mundo paradisíaco, lugar, pessoas e tecnologia convivem em harmonia. Mas ele está vulnerável a um ataque, que deve vir logo.
Running Start: Feito para prender o leitor no início. O Herói tem um fantasma forte, está preso num mundo de escravidão, e tem muitas fraquezas sérias.
Slow Start: É quando não tem os passos de estrutura na história e o herói não tem propósito.
4. Inciting Event (Evento Incitante)
Um evento de fora que faz o herói ter um objetivo e tomar uma ação.
O evento tem q conectar necessidade e desejo. O evento tem que jogar o herói da frigideira para o fogo.
O melhor evento incitante é aquele que faz o herói achar que superou a crise pelo que ele passava, mas na verdade o está jogando no maior problema da sua vida.
Ex: O herói entra numa estrada e pensa que conseguiu se livrar do seu problema, mas ela acaba de entrar numa armadilha que ele nunca vai escapar.
5. Desire (Desejo)
Comece o desejo num nível baixo e vá aumento ele. Veja os níveis do mais baixo para o mais alto:
- Sobrevivência
- Vigança
- Vencer uma batalha
- Alcançar algo
- Explorar o mundo
- Pegar um criminoso
- Encontrar a verdade
- Conquistar um amor
- Trazer justiça e liberdade
- Salvar o país
- Salvar o mundo
6. Ally or Allies (Aliados)
O aliado ele não é só alguém que vai ouvir o herói (por mais que isso seja importante), ele também é uma das maneiras de definir seu herói.
Considere dar ao aliado uma linha de desejo própria. Ex: Espantalho no Mágico de Oz quer um cérebro.
Nunca faça o aliado mais interessante que o herói. Se isso acontecer, ele deveria ser o herói.
Plot Technique: Subplot (Técnica: Subplots)
Subplots são usados para comparar como o herói e outro personagem agem em uma mesma situação.
- O Subplot precisa afetar o plot principal.
- Faça subplot e o plot principal se encaixarem de forma inteligente, geralmente perto do final.
- O subplot não deve ser do aliado. Aliado tem uma função que é ajudar o herói no plot principal e o subplot é para comparar com o plot principal.
- Introduza o subplot na story o mais cedo naturalmente apropriado.
Em Moonstruck, tem dois subplots e todos eles lidam com o mesmo problema do plot principal: Fidelidade no casamento.
7. Opponent and/or Mystery (Oponente e/ou Mistério)
Um oponente misterioso é mais difícil de derrotar. Em boas histórias o herói tem uma tarefa em duas parte. Primeiro descobrir o oponente e depois derrotá-lo.
Em algumas histórias como de detetivo ou thrillers, precisa ter um mistério para compensar a falta de oponente.
Sempre se pergunte:
- Quem quer parar o herói e por quê?
- O que o oponente quer Ele deve querer o mesmo que o herói.
- Quais são os valores do oponente e como eles se diferem dos valores do herói? Uma história sem conflito de valores não se constrói.
Em Casablanca tem oposição externa (Major Strasser e os Nazistas) que aumentam o que está em jogo na história de amor.
Em farsas, como Tootsie, tem mais oponentes e eles atacam o herói de forma progressiva (cada vez mais e mais) durante a história.
Plot Technique: The Iceberg Opponent (Técnica: O Oponente Iceberg)
Assim com um iceberg, 90% do oponente deve estar escondido. E essa parte escondida é a parte mais perigosa.
Crie uma hierarquia de oponentes e alianças entre eles. Esconda essa hierarquia do herói e da audiência e também não revele o verdadeiro desejo do oponente.
Revele a informação em partes e aumentando a frequência durante a história. Ou seja, vai ter mais revelações no final da história.
Deixe o herói lutando contra o oponente mais óbvio no início da história, e com a intensificação do conflito, o herói descobre o um oponente mais forte que estava escondido ou descobre a parte do oponente que estava escondida.
8. Fake-Ally Opponent (Oponente que é um Falso Aliado)
É alguém que no começo parece um aliado, mas na verdade é um oponente. Isso é bom pq a oposição começou escondida e aí é revelada.
O falso aliado começa a criar um sentimento pelo herói e ele passa por um dilema: Trabalha para o oponente mas quer que o herói vença.
9. First Revelation and Decision: Changed Desire and Motive (Primeira Revelação e Decisão: Mudança de Desejo e de Motivo)
Motivo é por que o herói quer atingir o objetivo.
Revelação, decisão, mudança do desejo e mudança do motivo. Esses quatro eventos devem acontecer ao mesmo tempo.
As melhores revelações são aquelas que o herói descobre informações sobre um oponente.
O desejo mudado, deve ser um desdobramento do desejo original e não um novo desejo.
Cada revelação deve ser explosiva e progressivamente mais forte do que a revelação anterior.
Em Hollywood os filmes tem uma média de 7 a 10 revelações.
A revevlação deve ser importante o suficiente para fazer o herói mudar o seu curso de ação.
10. Plan (Plano)
Plano é o conjunto de estratégia do herói para vencer o oponente e alcançar seu objetivo.
Em boas histórias, o plano inicia quase sempre falha. O herói precisa ir mais fundo para achar uma estratégia melhor.
Treinamento é uma parte importante em alguns gêneros. É até a parte mais popular do plot. O treino geralmente vem depois do plano e antes da ação principal.
11. Opponent’s Plan and Main Counterattack (Plano e Contra-ataque do Oponente)
O oponente tem que ter uma estratégia para alcançar seu objetivo e executar uma série de ataques contra o herói.
Para ter revelações, você deve esconder como o oponente vai atacar o herói.
Quanto mais intrincado (complexo) e mais escondido foro plano do oponente, melhor vai ser seu plot.
Em Casablanca, a Ilsa chega até ameaçar Rick com uma arma.
Em Tootsie tem uma série de ataques que vão escalando.
12. Drive (Linha de Ação)
Vai desde o plano (Passo 10) até a aparente derrota (Passo 14).
O oponente é muito forte e o herói vai perdendo e ficando desesperado fazendo até ataques imorais.
Você quer um plot desenvolvido, não repetição. Cada ação tem que ser fundamentalmente diferente. Ex: Em uma história de amor que os personagens vão ao cinema, depois ao parque, depois ao jantar. São ações diferentes mas são o mesmo beat!
Você precisa fazer o herói reagir às novas informações do oponente e ajustar sua estratégia e curso de ação com isso.
13. Attack by Ally (Ataque pelo Aliado)
Quando o herói começa a tomar ações imorais, o aliado confronta ele! O aliado se torna a consciência do herói. O herói tenta defender suas ações e não aceita a crítica.
14. Apparent Defeat (Derrota Aparente)
O herói acredita que perdeu e que o oponente venceu. É o ponto mais baixo do herói. É um momento devastante para o herói.
Em histórias que o herói termina em escravidão ou morte, ele tem uma aparente vitória antes, ele atinge um grau de sucesso ou força, mas tudo cai em seguida.
15. Second Revelation and Decision: Obsessive Drive, Changed Desire and Motive (Segunda Revelação e Decisão: Linha de Ação Obsessiva, Mudança de Desejo e Motivo)
Depois da derrota aparente, o herói tem sua maior revelação, uma nova informação mostra que a vitória ainda é possível, e essa informação faz ele querer atingir seu objetivo obsessivamente.
16. Audience Revelation (Revelação para a Audiência)
Aqui é onde a audiência, não o herói, aprende algo, geralmente é aqui que descobrimos a identidade do fake-ally opponent.
Mostra à audiência o poder da oposição e permite a audiência descobrir algo ante do herói. O que cria uma distância e deixa a audiência se sentir superior.
17. Third Revelation and Decision (Terceira Revelação e Decisão)
Se tem um fake-ally opponent é onde o herói descobre a identidade dele, mas ao invés de o herói se sentir mal com isso, isso faz o herói se sentir mais forte e determinado a vencer pq agora ele sabe quem está contra ele.
18. Gate, Gauntlet, Visit to Death (Visita à morte)
O herói tem uma realização da sua própria mortalidade. Isso o estimula a lutar e geralmente é o gatilho para a batalha final.
19. Battle (Batalha)
Um conflito violento, embora comum, é a forma menos interessante de batalha. Tem muita ação, mas pouco significado.
A ênfase não deve estar em quem é mais forte e sim quais ideias ou valores vencem.
Geralmente ocorre no menor espaço possível, o que aumenta o senso de conflito e de pressão insuportável.
É onde o tema explode nas mentes da audiência. A audiência vê claramente qual forma de levar a vida é a melhor.
20. Seld-Revelation (Autorrevelação)
Encarar a verdade sobre si mesmo ou destrói o herói, ou o torna mais forte.
- Deve ser um momento rápido.
- Deve ser algo realmente significativo para o herói.
- Não mostre diretamente para a audiência o que o herói aprendeu, isso é escrever mal. (Mais detalhes no capítulo 10 onde mostrar como fazer isso sem ser sermão)
Plot Technique: Double Reversal (Técnica: Revelação Dupla)
Você pode dar uma autorrevelação para o oponente assim como para o herói.
- O oponente precisa ter uma fraqueza e uma necessidade também.
- O oponente precisa ser humano (capaz de aprender e de mudar)
- Durante a batalha dê a autorrevelação para o oponente.
- Conecte as duas autorrevelações. O herói aprende com o oponente e o oponente aprende com o herói.
- Os dois devem aprender a visão moral.
21. Moral Decision (Decisão Moral)
É o momento que o herói escolhe entre dois cursos de ação.
É a prova que o herói aprendeu algo.
Em Casablanca, Rick larga mão de seu amor para salvar o mundo.
Em Tootsie Michal sacrifica seu emprego em nome do amor.
Plot Technique: Thematic Revelation (Técnica: Revelação Temática)
Muitos escritores não fazem isso pois é arriscado soar como um sermão.
Para fazer uma thematic revelation você precisa encontrar um gesto ou ação em particular que tenha um impacto simbólico na audiência.
22. New Equilibrium (Novo Equilíbrio
Tudo volta ao normal, mas o herói está agora num nível maior ou menor do que quando começou.
Revelations Sequence (Sequência de Revelações)
As revelações na história devem acontecer numa ordem lógica. E devem crescer em intensidade e frquência, cada uma tem que ser mais forte que a anterior.
A mais poderosa das revelações é chamada de Reversal. É quando o o entendimento da audiência é virado de cabeça pra baixo. Ex: O Sexto Sentido.
O autor mostra a sequência de revelações em Alien e em Basic Instict.
The Story Teller (O Narrador)
Um storyteller permite você contar a história com comentários. Mas tome cuidado, o storyteller chama a atenção pra ele podendo fazer o ouvinte se distanciar da história.
Usar um storyteller que esteja na história e não um narrador qualquer, permite uma maior complexidade e sutilezas.
Não use o storyteller como um frame. “Vou contar uma história…” e no final “E foi isso que aconteceu”.
- O storyteller geralmente é o seu personagem principal.
- Introduza o storyteller em uma situação dramática: Uma briga acabou de acontecer, ou uma importante decisão precisa ser tomada. Isso coloca o storyteller dentro da história e cria um suspense e dá um ponto de partida pra história.
- Acho um bom gatilho que faça ele contar a história. Por que essa pessoa está contando a história agora?
- Ele não pode ser o sabe-tudo, pois isso não tem interesse dramático no presente. Ele deve ter uma grande fraqueza que vai ser resolvida contando a história. E contar a história deve ser uma luta para ele, isso faz o ato de contar a história, ser heroico.
- Encontre uma estrutura única para contar a história e não apenas ordem cronológica. A história precisa ser tão única que apenas um storyteller especial pode fazer justiça.
- Ele precisa tentar formas diferentes de contar a história enquanto ele luta para encontrar e expressar a verdade.
- Não termine a contação no final da história. Depois de terminar de contar a história, precisamos ver o que acontece com o storyteller, como a contação da história afetou sua vida no presente.
- Contar a história deve levar o storyteller a ter uma autorrevelação.
- Considere que o ato de contar a história pode ser imoral ou destrutivo, para o storyteller ou para os outros;
- Contar a história deve levar a um evento dramático no final, a decisão moral do herói.
- Morrer não permite você ter todo o entendimento e poder contar a história real, quase morrer é que faz você tomar decisões e isso tem mais significado.
- O tema está em conseguir contar a história e não apenas na ação do herói. Em The Usual Suspects ele engana todo mundo improvisando uma história, e esse é o grande feito.
- Cuide. Evite ter mais de um Storyteller.
Ex: Sunset Boulevard; American Beauty; Forrest Gump; Body and Soul; The Usual Suspects; How Green Was My Valley; Cinema Paradiso; The Shawshank Redemption; Heart of Darkness; It’s a Wonderful Life; The Great Gatsby; Goodfellas; Citzen Kane; Gilgamesh;
Ex: Tristram Shandy usa um storyteller em forma de comédia. O Storyteller fala com o leitor e até o adverte de estar lendo errado.
Genres (Gêneros)
Gênero é uma forma de história. Cada gênero tem plot beats pré-definidos que você precisa usar, pois se não usar a audiência fica desapontada.
Mas a audiência gosta de ver a mesma estrutura mas com uma nova pele que faça aqui ser vivo e diferente.
Leia o resumo do próximo capítulo:
The Anatomy of Story – Chapter 9 – Scene Weave (Entrelace de Cenas) – Resumo